Não existe momentos mais mágicos do que ouvir Casemiro de Abreu na voz de Paulo Autran.
Um comentário:
RACHEL
disse...
Acabei de ouvir Paulo Autran, com o mesmo nó na garganta, tal qual eu o sinto agora. Lembrei-me do qto fiquei irada com a professora do 3º ano do Grupo, qdo ela nos mandou decorar este poema de Casemiro de Abreu. Minha cabeça, atordoada, por muitas perguntas...'por que é q tenho q saber, como foi a infância deste cara: ñ tem nada a ver com a minha infância...Nem saberia dizer onde se encontra o laranjal mais próximo...talvez, nos livro do meu pai...Sombra das bananeiras, então! Qta coisa, tão distante da minha infância. Q jeito mais estranho de se referir ao céu, às estrelas, ao mar... Acho, q da próxima vez, q for a Santos devo procurar por uma porção de coisas , q ele diz, q eu jamais vi...Como ele faz para ver? É, tenho q confessar q estas coisas parecem mto bonitas, da forma como ele fala delas, mas eu ñ consigo vê-las assim...Atrapalhou-se tudo na minha cabeça: de q infância ele está falando? Será q existe alguma outra coisa, q se pode chamar de infância? Por que, meu Deus, eu não 'adormeço sempre sorrindo, nem desperto já a cantar'? Se me é difícil dormir, acordar é pior ainda... Se antes, eu ñ queria decorar só porque não, agora não quero decorar, pq ñ entendo de q infância ele fala...quem consegue ter esta infância, a q ele se descreve?' Mas as minhas bravatas logo cessavam, diante da ordem da professora...à sombra de que, ou de quem, iam a minha coragem, a minha ousadia? Na certa, ñ iriam à sombra das bananeiras. Desapareciam porque a professora dizia, quase sempre, em relação a quase tudo: 'Um dia vcs irão entender'. E descobrirarão como esta poesia é bonita ! Ela tinha razão. Não importa ter nascido em pqnas cidades do Interior, no Litoral, na Capital, todos tivemos 8 anos, é isto o q nos une e iguala. Cada um de nós, à sua forma e possibilidade, sente saudades da infância, q os anos não trazem mais...
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Acabei de ouvir Paulo Autran, com o mesmo nó na garganta, tal qual eu o sinto agora.
Lembrei-me do qto fiquei irada com a professora do 3º ano do Grupo, qdo ela nos mandou decorar este poema de Casemiro de Abreu. Minha cabeça, atordoada, por muitas perguntas...'por que é q tenho q saber, como foi a infância deste cara: ñ tem nada a ver com a minha infância...Nem saberia dizer onde se encontra o laranjal mais próximo...talvez, nos livro do meu pai...Sombra das bananeiras, então! Qta coisa, tão distante da minha infância. Q jeito mais estranho de se referir ao céu, às estrelas, ao mar...
Acho, q da próxima vez, q for a Santos devo procurar por uma porção de coisas , q ele diz, q eu jamais vi...Como ele faz para ver? É, tenho q confessar q estas coisas parecem mto bonitas, da forma como ele fala delas, mas eu ñ consigo vê-las assim...Atrapalhou-se tudo na minha cabeça: de q
infância ele está falando? Será q existe alguma outra coisa, q se pode chamar de infância?
Por que, meu Deus, eu não 'adormeço sempre sorrindo, nem desperto já a cantar'?
Se me é difícil dormir, acordar é pior ainda...
Se antes, eu ñ queria decorar só porque não, agora não quero decorar, pq ñ entendo de q infância ele fala...quem consegue ter esta infância, a q ele se descreve?'
Mas as minhas bravatas logo cessavam, diante da ordem da professora...à sombra de que, ou de quem, iam a minha coragem, a minha ousadia?
Na certa, ñ iriam à sombra das bananeiras.
Desapareciam porque a professora dizia, quase sempre, em relação a quase tudo: 'Um dia vcs irão entender'. E descobrirarão como esta poesia é bonita !
Ela tinha razão.
Não importa ter nascido em pqnas cidades do Interior, no Litoral, na Capital, todos tivemos
8 anos, é isto o q nos une e iguala.
Cada um de nós, à sua forma e possibilidade, sente
saudades da infância, q os anos não trazem mais...
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