O fato é que o estabilizador não honra o seu não, e não estabiliza nada, pelo contrário, ele desestabiliza. Vamos lá:
A frequência de trabalho do estabilizador é de 60Hz. Quando ocorre algum surto na rede, o tempo que ele demora para corrigir o problema é de no mínimo 0,008 segundos. Parece bem rápido, não?
O grande problema no entanto, é que as fontes de boa qualidade operam a 400 KHz, e as piores fontes importadas do Paraguai, chegam a operar a 100KHz, ou seja, a fonte demora cerca de 0,0001 segundos para corrigir o surto.
Para entender o funcionamento, imagine que a cada 0,008 segundos o estabilizador tem um ciclo, e a cada 0,0001 a fonte tem o seu. Assim, quando ocorre o surto, no outro ciclo a fonte já teria corrigido o problema, mas é ai que está, após ela ter corrigido, passado mais alguns ciclos da fonte, o estabilizar entrega para a fonte uma tensão diferente por causa do pico, tensão essa que teoricamente foi corrigida pelo estabilizador. Mas é ai que está o problema, a fonte novamente tem de corrigir a tensão, dessa vez por culpa do estabilizador que mandou outra frequência diferente.
Por esse motivo, absolutamente nenhum estabilizador é recomendado, mesmo os que são tomados como “bons”. Ele apenas faz a fonte trabalhar dobrado, aumentando as chances de queima de algum componente.
Para proteger o seu monitor e outros periféricos, é recomendado o uso de filtro de linha, que ao contrário do estabilizador, não atrapalha o trabalho da fonte. Eu recomendo também o uso de N0-BREAK, principalmente para estações de trabalho e escritórios.
Espero que tenha esclarecido com esse artigo a dúvida de muita gente.
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