Acho que estamos vivendo uma era de intensa relatividade nas relações humanas que servirá de intermeio entre a infelicidade antiga de reuniões indissolúveis baseadas na impossibilidade de sobrevivência das mulheres fora do casamento, com a infelicidade da cultura do provisório atual. Certamente chegaremos a um meio termo mais razoável com relações igualitárias entre os sexos e uma visão mais profunda de família. Mas como estamos falando de história humana, esse pode ser um período de 50, 70, 100 anos, quem sabe? A última mudança radical que começou com invenção da pílula anticoncepcional e com o feminismo levou uns 40 anos para produzir toda essa mudança que vivemos. Portanto estamos vivendo ainda um período turbulento nas relações humanas... paciência... pois acho que estamos criando um limiar de relações muito melhores e mais verdadeiras do que as que tínhamos há 40 ou 50 anos atrás.
O autor parte do princípio da “cultura do provisório” e do verso de Vinicius “eterno enquanto dure”. O que é definitivo na vida? A eternidade é um conceito abstrato. Traições, desenredos, separações pertencem ao nosso contexto desde os primórdios da humanidade. Quanto ao divórcio, por mais doída que seja uma separação, um instrumento legal que traz em si um tanto dignidade, principalmente à mulher apontada como largada, abandonada, desquitada. Acredito que a rapidez com que os fatos se contorceram tem origem no pós Segunda Guerra Mundial. Vivemos ciclos de exageros. Ciclos que duraram séculos, como o Império Greco-Romano, Idade Média, Renascimento e a aceleração da era industrial. Talvez estejamos passando por mais um. Quanto maior o desenvolvimento, mais rápido o processo. O leitor acima diz: “ajustes virão”. Eu digo: virão ou não. Como não sou eterna, não estarei aqui para ver. Abraços
4 comentários:
Acho que estamos vivendo uma era de intensa relatividade nas relações humanas que servirá de intermeio entre a infelicidade antiga de reuniões indissolúveis baseadas na impossibilidade de sobrevivência das mulheres fora do casamento, com a infelicidade da cultura do provisório atual. Certamente chegaremos a um meio termo mais razoável com relações igualitárias entre os sexos e uma visão mais profunda de família. Mas como estamos falando de história humana, esse pode ser um período de 50, 70, 100 anos, quem sabe? A última mudança radical que começou com invenção da pílula anticoncepcional e com o feminismo levou uns 40 anos para produzir toda essa mudança que vivemos. Portanto estamos vivendo ainda um período turbulento nas relações humanas... paciência... pois acho que estamos criando um limiar de relações muito melhores e mais verdadeiras do que as que tínhamos há 40 ou 50 anos atrás.
Obrigado por suas considerações, caro Mario, enriquecendo assim nosso blog. Oxalá mais internautas participassem deste debate.
O autor parte do princípio da “cultura do provisório” e do verso de Vinicius “eterno enquanto dure”.
O que é definitivo na vida?
A eternidade é um conceito abstrato.
Traições, desenredos, separações pertencem ao nosso contexto desde os primórdios da humanidade.
Quanto ao divórcio, por mais doída que seja uma separação, um instrumento legal que traz em si um tanto dignidade, principalmente à mulher apontada como largada, abandonada, desquitada.
Acredito que a rapidez com que os fatos se contorceram tem origem no pós Segunda Guerra Mundial.
Vivemos ciclos de exageros. Ciclos que duraram séculos, como o Império Greco-Romano, Idade Média, Renascimento e a aceleração da era industrial.
Talvez estejamos passando por mais um.
Quanto maior o desenvolvimento, mais rápido o processo.
O leitor acima diz: “ajustes virão”.
Eu digo: virão ou não.
Como não sou eterna, não estarei aqui para ver.
Abraços
Obrigado, Rô por juntar-se ao blog nesta discussão.
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